quinta-feira, 24 de abril de 2008

Casos de sucesso e decepção

Leitura, muita leitura, apostila aqui, livro ali, final de semana sem poder sair com os amigos ou namorar. Mas tem também aqueles que estudam sem muita preocupação e obrigação consigo mesmo de passar. Bom, esta é a rotina de milhões de estudantes ou pessoas que não estão estudando mais como pais de famílias, desempregados ou empregados, que almejam um lugar melhor no mercado de trabalho.


Alguns procuram estabilidade, outros procuram salário ou até mesmo a independência. Enfim, o aumento pela procura de vagas e o número crescente de concursos que estão sendo realizados no país tem aumentado significativamente tanto em relação ao número de vagas, quanto no nível elevado dos candidatos e das provas.


É o caso de Juliana Rodrigues, 30 anos, estudante de jornalismo e estagiária da biblioteca de Belo Horizonte, que já participa de concursos públicos desde 2006, IBGE, Assembléia, Procuradoria Geral do Município e Secretaria Municipal de Cultura neste ano, fazem parte dos concursos prestados pela estudante. A opção da estudante em fazer concursos tem um pouco de pressão e influência da família e a pressão do mercado também é maior devido a sua idade.Para Juliana, o preço que se paga hoje para fazer uma prova de concurso onera e muito o bolso de quem paga uma faculdade e faz estágio.


Para a estudante e funcionária publica da Secretaria de Estado da Saúde há 19 anos, Ana Rita Fernandes, 50 anos, diz que o concurso público para ela traz estabilidade, e uma certa compensação em relação ao salário. Ana nunca foi uma adepta de cursinhos, ela sempre gostou muito de português e gramática, o que facilitava em suas leituras caseiras, e na hora de poder tirar melhores notas do que milhares de estudantes que têm muita dificuldade na língua portuguesa.


Mãe de dois filhos, a funcionária do Estado, estudou com muita dedicação para o Concurso do Tribunal Regional do Trabalho, mas com um tom frustrado, lembra que não se classificou nem na primeira fase. A funcionária pública disse que também em sua época, a competição era bem menor, hoje em dia segundo ela, dobrou o número de candidatos para as provas. “Hoje em dia, quem faz concurso público tem que fechar a prova, para poder se classificar”, diz Ana Rita. Escute algumas dicas que a estudante e funcionária pública têm a dizer para aqueles que almejam carreira pública.

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